Primeira-dama Marcela Temer terá gabinete no Palácio do Planalto

Presidente em Exercício Michel Temer e a Primeira-dama, Marcela Temer durante solenidade de apresentação de oficiais-generais recém-promovidos. (Brasília - DF, 03/08/2016) (Foto: Beto Barata/PR)

Efetivada como primeira-dama da República na semana passada com o impeachment de Dilma Rousseff, Marcela Temer ganhará um gabinete no Palácio do Planalto para despachar como “embaixadora” do programa social Criança Feliz, que será lançado até o fim do mês pelo governo Michel Temer. Segundo a assessoria da Presidência, ela não será remunerada pelo trabalho.

A iniciativa, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social, terá como foco atender as crianças de até três anos do Bolsa Família. Agentes públicos farão visitas semanais ou quinzenais às famílias, dependendo da idade, para acompanhar o desenvolvimento dessas crianças.

“Cada município vai ter um comitê multidisciplinar, formado por médicos, pedagogos e especialistas em direitos humanos. Os visitadores serão capacitados para acompanhar a criança e orientar a família sobre como estimulá-la da melhor forma possível”, explicou ao G1 o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra.

Dois assessores do Planalto chegaram a ser realocados de salas para abrir espaço para a primeira-dama no terceiro andar do palácio, onde fica o gabinete de Temer. A sala, que tem vista para a Praça dos Três Poderes, já começou a ser preparada para receber Marcela.

Como embaixadora do Criança Feliz, caberá à primeira-dama divulgar o programa e promover eventos e reuniões com estados e municípios.

Segundo Osmar Terra, o piloto do programa deverá começar em cidades que já têm algum projeto parecido, como Pelotas (RS), Arapiraca (AL) e Petrolina (PE) com o objetivo de facilitar a capacitação das equipes de visitadores. Neste ano, a intenção do governo é atender de 3% a 5% dos municípios com o programa.

A meta, informou Terra, é ampliar esse percentual para 40% a 50% dos municípios brasileiros em 2017 e chegar a 100% em 2018. “O orçamento final, em 2018, deverá chegar a R$ 1,7 bilhão”, destacou o ministro.

g1