Conhecida como a “delegada dos casos impossíveis” e protagonista em investigações de crimes que ganharam grande repercussão, a delegada Gleide Ângelo, da 9ª Delegacia de Homicídios de Olinda, foi escolhida como a homenageada do Clube Carnavalesco Misto das Pás.
O evento será realizado no dia 17 deste mês, a partir das 22h, no Clube das Pás, situado na Rua Odorico Mendes, 283, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. Haverão apresentações da Orquestra das Pás, banda The Rossi e do cantor Joel Filho.
Famosa tanto pelo trabalho na polícia, quanto pelo visual policromático, a delegada tem uma terceira marca registrada: a militância no combate à violência contra as mulheres. Na ocasião, ela também receberá o título de “Mulher Destaque do Ano”. De acordo com a agremiação, fundada em 1888, a delegada foi eleita em “reconhecimento pelos serviços prestados à população pernambucana”.
Em entrevista concedida ao JC, Gleide revelou que as cores fortes das roupas e adereços ajudam a contrapor a gentileza exterior à firmeza interior. A delegada participou da investigação do caso Maria Alice, adolescente brutalmente assassinada pelo padrasto em maio deste ano, do jovem Paulo Ricardo, que morreu quando foi acertado por um vaso sanitário em um estádio de futebol, e agora, foi convocada para atuar na busca pelo assassino da menina Beatriz, morta em uma festa escolar no município de Petrolina, há um ano.
“Quando eu tive que dizer à mãe do rapaz, Paulo Ricardo, que ele havia morrido quando o acertaram com uma bacia sanitária, antes de qualquer coisa, eu me tranquei no carro e orei”, confessou Gleide em entrevista ao JC.
A competência do trabalho na polícia e os traços marcantes da delegada rendem a ela o status de celebridade no Estado. Gleide não passa despercebida pelas ruas, e nas redes sociais, admiradores da delegada não poupam elogios e nem votos de confiança.