Marília Mendonça fala da carreira e critica o feminismo em entrevista: ” eu acho que diminui a mulher muitas vezes”

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As mulheres estão ganhando mais e mais espaço na música sertaneja. Paula Fernandes, Simone e Simara, Maiara e Maraisa e, como esquecer de Marília Mendonça? Ela, que iniciou a sua carreira como compositora ainda na adolescência, já é um dos ícones do gênero e a sua popularidade só aumenta. Mas a cantora não gosta muito do rótulo que é dado por conta das músicas de mulheres fortes.  “Eu acho que o feminismo diminui a mulher muitas vezes”, afirma em entrevista ao G1.

Para ela, igualdade só se adquire com trabalho. “Para haver a igualdade, não temos que ficar pedindo nada, temos que trabalhar. Não somos mais fracas. Nunca me senti discriminada pelos homens. Pelo contrário, os que me ajudaram na minha carreira são homens.” Para Marília, as mulheres ganharam espaço no sertanejo porque cantam o que as outras querem ouvir.

Quando questionada sobre a sua comparação com Adele, ela diz: “Acho legal porque ela é uma diva, mas nós temos um jeito muito diferente de ver o sofrimento. Ela vê de uma forma mais doída, dramática. Eu vou mais na linha da superação. Brinco que as pessoas comparam só porque ela é gordinha e eu também sou, ela tem uma voz forte e eu também. Mas não me incomoda”.

“Eu gosto das mulheres que cantam: Gal Costa, Maria Gadú, Paula Toller. Tem também a Roberta Miranda, que tem uma história muito parecida com a minha, começou como compositora e depois se tornou cantora. Mas a minha música é muito própria, me inspiro na minha verdade”, destaca Marília sobre as suas inspirações.

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